terça-feira, 28 de julho de 2015

Chave de Rautek



Chave de Rautek



Chave de Rautek é uma manobra executada para remoção rápida de uma vítima de acidente automobilístico com suspeita de lesão na coluna cervical a ser realizada por umsocorrista ou pessoal treinado, que permite a extricação da vítima por uma pessoa sem o uso de equipamentos, desde que a vítima esteja no banco dianteiro não encarceirada (a vítima deve ser acessível pela porta dianteira). A manobra só é indicada em casos de extrema necessidade de extricação do veículo, como parada cardiorrespiratória ou risco de incêndio.

Execução

Após realização do ABC rápido - exame dos dados vitais - e de outras tarefas que antecedem o resgate (como sinalização, análise de riscos de novos acidentes e da real necessidade de execução da manobra, pedido de socorro especializado), deve-se seguir os seguintes passos:
  • Liberar o cinto de segurança e os pés da vítima.
  • Com o rosto voltado para a frente do carro, passar o braço direito por trás do ombro direito da vítima e, em seguida, sob sua axila.
  • Pressionar a face da vítima contra a do socorrista com a mão esquerda, para garantir estabilidade ao pescoço.
  • Segurar, com sua mão direita, a vítima pela roupa (cinto da calça, por exemplo) junto com seu braço direito.
  • Girar a vítima 90º graus para a direita e removê-la vagarosamente.
Objetivos: Estabilização manual duma vítima com lesões que colocam a vida em perigo, antes ou durante a sua mobilização. Indicações: Para extração de vítimas cujo exame primário revela lesões críticas que colocam a vida em perigo; quando a zona do acidente é insegura e claramente perigosa para a vítima e para a equipa ou quando a vítima tem de ser extraída rapidamente para permitir o acesso a outra vítima mais grave. Contra indicações: Não deverá nunca ser usada como 'escolha' ou 'preferência' do operacional, mas apenas pelos critérios mencionados nas indicações da técnica. 

Técnicas: 
• Com um elemento (chave de rauteck); 
• Com três ou mais elementos.

É uma técnica de recurso que permite a estabilização manual de uma vítima de trauma, com suspeita de lesão vertebromedular, sem o recurso a qualquer equipamento. Esta só poderá ser efetuada perante uma vítima que não se encontra encarcerada. Indicações: • Local de risco iminente para a vítima (ex. incêndio; submersão); • Para garantir o acesso a uma vítima mais grave; • Lesões graves que colocam a vida em risco imediato. Vítima sentada em viatura: 

1. Libertar a vítima do cinto se segurança e garantir que não se encontra presa a outras estruturas (como por exemplo os pedais); 
2. O elemento que vai aplicar a técnica deverá colocar-se lateralmente à vítima e inicia a estabilização cervical: • F az passar o membro superior (mais afastado da vítima) por baixo da axila (mais próxima da vítima); • Com a mão aplicada no maxilar inferior fixa a coluna cervical e a cabeça contra a sua cabeça o corpo;
3. O seu outro membro superior entra por trás do ombro da vítima, passa por baixo da axila e fixa, se possível, os dois punhos da vítima: quando não é possível fixar os dois punhos, fixa apenas o punho contra lateral da vítima, o outro punho, o cinto, ou a roupa; 
4. Girar e retirar a vítima, arrastando-a para local seguro: esta manobra pode ser realizada com a ajuda de um segundo elemento que se encarrega exclusivamente da saída dos membros inferiores 
5. Baixar a vítima no solo (ou Plano Duro), tendo o cuidado de apoiar inicialmente a região pélvica,
6. Deitar a vítima mantendo a estabilidade da cabeça e agir em conformidade.





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domingo, 26 de julho de 2015

Busca e Resgate Aula Prática ( Fotos e Videos )

Busca e Resgate Aula Prática

Fotos e Vídeo


O curso de Bombeiro Civil de Taubaté da escola Multcursos entra em uma nova fase, em que todo todo aluno é parte de uma grande equipe, as aulas práticas ministradas pelos instrutores Ten. Repulho e Sgt. Ramiro são dinâmicas com muitas surpresas. A divisão da sala em grupos fez com que o clima de competição tomasse conta dos alunos. 
A aula pratica que visava simular o resgate de vítimas em um local confinado pois a prova o trabalho em equipe dos alunos. Confira as fotos e o vídeo de parte dessa aula nesta postagem.
Lembrando que parte dessas fotos foi enviada pelos próprios alunos dos períodos da manha e tarde das turmas de sábado.  



Veja todas fotos clicando aqui !Matricule-se no curso ! Informações pelo Facebook 
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quarta-feira, 22 de julho de 2015

As mangueiras de incêndio

Mangueiras



As mangueiras de incêndio são constituídas por duto flexível com dispositivos, nas extremidades (Figura 4.8), que permitem o seu acoplamento a outros equipamentos. Esse dispositivo de acoplamento deve ser do tipo engate rápido.



Tipos de mangueiras


Conforme o estabelecido pela NBR 11861:1998, as mangueiras para combate ao fogo são classificadas da seguinte forma:

a) Mangueira tipo 1 – mangueira construída com um reforço têxtil. Pressão de trabalho de 980 kPa (10 kgf/cm²);

b) Mangueira tipo 2 – mangueira construída com um reforço têxtil. Pressão de trabalho de 1.370 kPa (14 kgf/cm²);

c) Mangueira tipo 3 – mangueira construída com dois reforços têxteis sobrepostos. Pressão de trabalho de 1.470 kPa (15 kgf/cm²);

d) Mangueira tipo 4 – mangueira construída com um reforço têxtil, acrescido de uma película externa de plástico. Pressão de trabalho de 1.370 kPa (14 kgf/cm²);

e) Mangueira tipo 5 – mangueira construída com um reforço têxtil, acrescido de um revestimento externo de borracha. Pressão de trabalho de 1.370 kPa (14 kgf/cm²).


A escolha do tipo de mangueira que será utilizado em determinada situação é definida em função do tipo de local, da pressão de trabalho e de ruptura, da resistência à abrasão e da resistência a superfícies quentes.


Toda mangueira destinada ao combate a incêndio deve ser identificada com uma marcação indelével (Figura 4.9) em caracteres de 25 mm de altura, com os seguintes dizeres:

• Nome e/ou marca do fabricante;
• Número da norma (NBR 11861:1998);
• Tipo de mangueira;
• Mês e ano de fabricação.


Da seguinte maneira:

Logomarca NBR 11861 Tipo X M/A



Onde:
Logomarca – é a marca da empresa que fabricou a mangueira
Tipo X – é o tipo da mangueira 1, 2, 3, 4 ou 5
M – é o mês de fabricação
A – é o ano de fabricação


Testes realizados nas mangueiras de combate a incêndio

As mangueiras de combate a incêndio só podem ser fabricadas e comercializadas se seguirem rigorosamente as determinações da Norma Brasileira NBR 11861:1998 – Mangueiras de incêndio – Requisitos e métodos de ensaio.

Os testes recomendados por esta norma, a serem realizados nas mangueiras de combate a incêndio, são:

a) Teste hidrostático;

b) Ensaio de perda de carga;

c) Ensaio de ruptura;

d) Ensaio de resistência à abrasão;

e) Ensaio de diâmetro interno;

f) Ensaio de aderência entre o tubo interno e o reforço;

g) Ensaio do material que compõem o tubo interno;

h) Ensaio de envelhecimento do reforço têxtil;

i) Ensaio de resistência à superfície quente;

j) Ensaio de envelhecimento acelerado da mangueira tipo 5.
      

Inspeção e manutenção periódicas das mangueiras

A inspeção, a manutenção e os cuidados necessários para manter as mangueiras de combate a incêndio em boas condições de uso devem ser realizados conforme as determinações da NBR 12779:2004. Assim, para toda mangueira de combate a incêndio que necessitar de inspeção e/ou na qual forem realizados procedimentos de manutenção, deverá ser emitido um certificado, por empresa especializada, que ateste a sua aprovação. As inspeções e as manutenções das mangueiras que estão em uso variam conforme o tipo e devem seguir as determinações da NBR 12779:2004 enumeradas no Quadro 4.4:




Toda vez que uma mangueira for utilizada em combate ao fogo, esta deverá ser encaminhada para inspeção a fim de que sejam verificadas as reais condições da mangueira, ou seja, se ela poderá ser novamente usada, se nela deverá ser realizada manutenção ou se deverá ser descartada.


Quando realizada inspeção visual, a mangueira para combate a incêndio não deve apresentar deformidades ou danos que coloquem em risco o funcionamento da mesma no momento do combate ao fogo. Caso exista constatação de não conformidade com as determinações de inspeção, segundo a NBR 12779:2004, a mangueira deverá ser encaminhada para manutenção. Na inspeção visual, deverá ser verificada a existência de:

a) Desgaste por abrasão e/ou fios rompidos na estrutura têxtil da mangueira;

b) Manchas e/ou resíduos, na superfície externa, provenientes de contato com produtos químicos ou derivados de petróleo;

c) Desprendimento do revestimento externo;

d) Evidência de deslizamento das uniões em relação à mangueira;

e) Dificuldade de acoplamento entre os engates rápidos;

f) Deformações nas uniões provenientes de quedas, golpes ou arraste;
g) Ausência de vedações de borracha nos engates das uniões ou vedação que apresentem ressecamento ou corte;

h) Ausência da marcação (identificação) do fabricante.
  
As mangueiras de combate ao fogo que forem condenadas para uso devem ser substituídas por mangueiras novas de mesmo tipo e diâmetro. Caso haja dúvida no dimensionamento da mangueira para combate ao fogo, deve-se consultar a ABNT – NBR 11861:1998.

Assista ao vídeo da visita dos alunos do Curso de Bombeiro Civil de Taubaté ao Quartel do Corpo de Bombeiros


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segunda-feira, 20 de julho de 2015

Festa Junina No Quartel do Corpo de Bombeiros Taubaté

Festa Junina No Quartel do Corpo de Bombeiros Taubaté

18/07/2015




O Corpo de Bombeiros de Taubaté promoveu uma linda e familiar festa junina com a comunidade em geral, familiares dos militares e os alunos do curso de Bombeiros Civil de Taubaté, da escola MultCursos. Nós alunos queremos agradecer o convite e a oportunidade de mais uma vez sermos tão bem recebidos pelos Militares. Queremos deixar aqui um agradecimento especial ao comando do Corpo de Bombeiros de Taubaté, e aos nossos ilustres instrutores, Ten Repulho, Sgt Ramiro. No decorre da semana estaremos buscando juntos aos colegas do curso mais fotos e informações desta festa, quem sabe com a colaboração de algum amigo teremos ate um vídeo. Mais para isso contamos com a ajuda de vocês.











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quarta-feira, 1 de julho de 2015

2 de Julho dia do Bombeiro

História do Corpo de Bombeiros


No Brasil, a história do Corpo de Bombeiros começa em 1856, no dia 2 de Julho. O Decreto, assinado pelo Imperador Dom Pedro II, instituiu o Corpo Provisório de Bombeiros da Corte, no Rio de Janeiro. Foram reunidas as seções de Bombeiros que existiam para o serviço de extinção de incêndios na Casa do Trem (Arsenal de Guerra). 

O primeiro serviço contra incêndios era responsável por orientar medidas de socorro, cabendo a equipe técnica a supervisão dos trabalhos de salvamento e extinção do fogo. Apesar dos equipamentos utilizados serem rudimentares, a cidade já não se mobilizava desordenadamente. Aos poucos, ia-se organizando o núcleo oficial do Corpo de Bombeiros.

Os arsenais deixaram de ser os únicos responsáveis pelos incêndios, embora contassem com melhores equipamentos e pessoal mais especializado, possuíam a colaboração da Repartição de Obras Públicas e de funcionários da Casa de Correção. 

Naquela época, o sinal de fogo era dado por tiros de peças do Morro do Castelo, onde uma bandeira vermelha era içada. Em seguida, o toque era convencionado do sino da Igreja de São Francisco de Paula, indicando o lugar do sinistro. 

Em 1880, a Corporação passou a ter organização militar e, foram concedidos postos e insígnias aos seus componentes. Com o passar dos anos, equipamentos mais sofisticados foram fornecidos e viaturas mecânicas passaram a ser utilizadas.

Atualmente, é no dia 2 de Julho que se comemora o Dia do Bombeiro, que hoje não só apaga incêndios, mas se responsabiliza pelos atendimentos pré-hospitalares em caso de trauma, salvamentos em altura e em meio líquido, além das atividades de busca e defesa civil.